Processo
Nosso Processo
O processo de produção da Cachaça Âmago da Tradição é realizado com muito esmero e dedicação a fim de garantir a qualidade final do produto.
Além dos fatores naturais como clima, o segredo para a produção de uma cachaça de
qualidade está no capricho, nos detalhes e na prática observada à risca no alambique. Vitor Apolinário, sogro de Giuseppe é o mestre alambiqueiro que acompanha a produção desde o corte da cana até o engarrafamento e é quem diz o momento em que a cachaça está pronta para ser degustado.
1.
A produção começa na lavoura de cana, produzida sem produtos químicos, usando para adubação os resíduos do próprio alambique como o bagaço da cana e o vinhoto. O tempo breve entre o corte da cana e a moagem também recebe atenção especial, já que quando o processo é realizado no mesmo dia evita o início da fermentação da própria planta. Todas as instalações e equipamentos do alambique são modernos e adequados às novas regras do mercado.
2.
Depois da moagem, o caldo da cana é transportado para a sala de fermentação sem que haja contato manual. Os equipamentos são feitos com aço inoxidável, evitando contato com o ferro. A sala de fermentação é feita com azulejos e piso frio, facilitando na higienização instantânea após a utilização e a sala possui janelas e telhas apropriadas para o controle da temperatura. A fermentação, realizada de forma natural, dura cerca de 18 horas.
3.
A vinha ferve por 50 minutos no alambique e cerca de 20% do bagaço da cana é reaproveitado para alimentar a caldeira com restos de lenha de café. Cada tanque recebe mil litros de vinha que se transformam em até 300 litros de cachaça. Porém, para respeitar o ponto de qualidade e para que se aproveite apenas a parte nobre da destilação, apenas de 160 a 180 litros da cachaça são aproveitados. Na destilação a cachaça passa por três fases, onde só a terceira é aproveitada para o produto final e quando esse processo de descarte das outras fases não é respeitado o que se produz é uma cachaça com excesso de teor alcóolico.
4.
Depois de totalmente resfriada, a cachaça é graduada para controlar o teor alcóolico e levada para o armazenamento, sem contato manual algum. Assim, permanece em tonéis de carvalho por um período de descanso que dura de 3 a 5 anos em uma das fases mais importantes e caras do processo. No último ano de envelhecimento a cachaça é transferida para tonéis de bálsamo onde adquire a nobreza desejada.
5.
Para atender diversos nichos de mercado, uma parte da cachaça termina seu envelhecimento em tonéis de inox, resultando em uma bebida de cor mais clara e preferida para as caipirinhas.
O rígido controle de qualidade permanece no processo de embalagem do produto. A última checagem de pureza da cachaça é feita através de filtragem, no momento do engarrafamento do produto. As garrafas recebem o rótulo e caixa decorada com a marca do alambique que dão
o toque final ao produto, com ares de requinte.
6.
A gestão também se preocupa com o meio ambiente, buscando sempre a utilização dos descartes. O álcool é utilizado como combustível nos veículos da propriedade e o vinhoto, que pode se transformar em poluentes de rios, é conduzido por tubulação e fica armazenado em caixa de alvenaria feita no solo e aplicado na lavoura de cana como fonte de potássio.
